Quando alguém parte deixa lembranças . Eu espero deixar bons momentos e que sejam eterno nos corações de minhas filhas e netos. Ao meus amores...
quinta-feira, 5 de maio de 2016
quarta-feira, 13 de abril de 2016
“Violência escolar e o fenômeno 'bullying”
Autora: Lucia M. S. Fagundes
INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem por finalidade demonstrar o aumento
progressivo do fenômeno denominado Bullying dentro do contexto escolar,
familiar, social e suas responsabilidades na família, na escola e na sociedade as
consequências geradas são marcadas por uma agressividade excessiva sofrida por
qualquer indivíduo, adquirindo personalidades de que podem ser processadas
ainda na infância, independentemente de sua raça, crença, condição social,
idade, entre outras características. Nesse artigo procura abordar
alguns fatos reais referentes ao comportamentos e condutas da personalidade que
a ciência ainda tenta resolver, à agressividade em contexto escolar, onde se
impõem reflexões sobre o rendimento do ser humano como o próprio sistema
educativo e o papel da escola na sociedade. De igual forma que seja exterminada
do nosso cotidiano, algumas das abordagens foram feitas através de realidade e
teorias, que surgiram na tentativa de explicar este fenômeno inaceitável.
2011-11-26
A responsabilidade social diante do
comportamento agressivo entre estudantes.
Talvez porque o estabelecimento de ensino apelado
não atentou para o papel da escola como instrumento de inclusão social,
sobretudo no caso de crianças tidas como “diferentes”. Nesse ponto, vale
registrar que o ingresso no mundo adulto requer a apropriação de
conhecimentos socialmente produzidos. Sociedade,
tendo noções do coletivo, da convivência harmônica e democrática.
|
Em
Ceilândia, no Distrito Federal, o Tribunal de Justiça condenou a indenizar a
família, uma escola que fora processada pela mãe de um garoto com acusação de
que a instituição não tomara providências para resguardar o filho das frequentes
agressões que sofria dos colegas. O
bullying merece uma atenção preventiva antes de tudo pelas escolas brasileiras,
como já acontece em outros países. A boa escola é aquela que reconhece que nela
pode ocorrer ou está ocorrendo o bullying. Sabe-se que a escola que afirma que
lá não tem situações de bullying é na realidade a que mais tem, porque não
reconhece e não toma providências. Os pais ao matricularem seus filhos devem
saber da direção da escola qual o seu posicionamento em relação ao bullying,
que medidas preventivas adotam e como agem quando detectam que alunos estão
sendo vítimas. A boa escola é aquela que sempre no início do ano letivo anuncia
com firmeza: nesta escola não se tolera o bullying. Ou seja, não se tolera a
discriminação, a violência, a exclusão, a falta de respeito pelas
desigualdades. A indenização através da justiça não é novidade em outros
países.
Na Inglaterra as escolas se protegem com
seguro. Mas as seguradoras só aceitam segurar as escolas que mantém um
programa de prevenção do bullying.
Pesquisa feita pela Associação Brasileira Multiprofissional
de Proteção à Infância e Adolescência (ABRAPIA) em 2002, com apoio do Ibope e
da Petrobras, entrevistando 5.482 alunos no Rio, demonstrou que o bullying
é tão frequente e tem o mesmo perfil que em outros países. O Observatório da
Infância recebe inúmeros e-mails de pais queixando-se da dificuldade em
protegerem seus filhos do bullying nas escolas. Sabe-se que é quase impossível
controlar o bullying sem a intensa participação da escola. Com a atual decisão
da Justiça, de punir as escolas com indenização às vítimas, estou certas
que elas ficarão mais atentas e participativas. Afinal, vai doer no bolso!
(Lauro Monteiro)
Harmonia e Democracia.
O "Bullying” é um problema que
engloba a sociedade não só em escolas de ensino fundamental e médio, mas também
em universidades. O princípio de autoridade do professor foi um longo processo,
mas nos anos sessenta com os movimentos estudantis o conceito de hierarquia foi
reformulado. Poderia ter sido apenas o fim do autoritarismo nas escolas, porém
a partir deste momento as crianças e os adolescentes perderam o conceito de
autoridade imposto pelos professores e passaram a encarar a sala de aula como
um local de enfrentamento e falta de respeito. A escola foi prejudicada por
essa permissividade de modo que, até mesmo os professores são agredidos e
excluídos pelos alunos e pelos seus responsáveis.
O professor tem um papel muito
importante neste contexto como desenvolver nas escolas um ambiente favorável à
comunicação entre alunos, professores e funcionários. O interesse em
estabelecer um convívio digno para todos, uma relação de respeito e confiança,
deve partir de todos os profissionais pedagógicos com o auxílio das famílias e
da sociedade.
Discutir a respeito do assunto tanto
com os pais e com os alunos que quase sempre são vítimas de seu próprio mundo.
Na realidade, não sabemos o que originou tal
reação, na maioria dos casos precisamos analisar e conhecer melhor cada aluno,
saber de onde estão vindos como ruas, lares dominados muitas das vezes pela
brutalidade. A violência pode se tornar tão grave a ponto de os professores
terem medo de repreender seus alunos, neste contexto ficará ainda mais distante
a possibilidade de um consenso.
A criação de pequenos grupos em que os alunos
possam repreender seus colegas e ter como foco a importância da harmonia no
ambiente escolar, auxiliados pelos professores com o reforço positivo, dará uma
dignidade aos alunos como, por exemplo, no trânsito, bombeiros, etc.,
principalmente aqueles que denotam algum tipo de agressividade. É necessária
uma cumplicidade entre todos os interessados como (professores, família, alunos
e governantes) em uma inclusão social que o sistema democrático deveria
promover e ditar como leis e não apenas direito.
Sem conhecer os alunos, os filhos, não
sabemos como ajudá-los, suas histórias muitas vezes são pontos que podem nos
dar uma direção para tal contexto não aconteça novamente e talvez nunca.
Nestes casos tanto para a vítima quanto para o
agressor, geralmente também sofreram algum tipo de repressão, ou mesmo já foi
vítima de uma história parecida e de forma as vezes cruel se sente no direito
ou no dever de agir da mesma maneira.
A família
A
interiorização de tais conhecimentos e experiências vividas se processa, em
primeiro lugar, no interior da família e do grupo em que este indivíduo se insere.
Cabe aos pais e responsáveis zelar pela
condução de princípios básicos como respeito, eis que, neste processo de
socialização ou de inserção do indivíduo na sociedade, a educação tem papel
estratégico, principalmente na construção de cidadania.
É no
seio familiar que são construídos os primeiros conceitos de moralidade.
Neste sentido, compete aos pais a
responsabilidade pelos abusos e atitudes violentas praticadas pelos seus filhos.
Tem pais que incentivam a briga e dizem se apanhar na rua apanha em casa, outras
dizem para ignorar. Mas o ideal é a criança se preservar. "A vítima deve
ser inteligente e se defender de um jeito que o agressor não perceba que está
conseguindo atingi-la". Ou seja, a criança não deve retrucar e chorar para
não mostrar fraqueza, e sim, superioridade.
Lógico: pais que vivem ausentes ou
estressados por causa do trabalho e do cotidiano nem sempre favoráveis,
costumam usar de gritos, tapas e até murros para exercer sua autoridade vão
transmitir esse modelo de relacionamento aos filhos, mesmo sem perceber.
O
Brasil, onde o incentivo à melhoria da educação de seu povo se tornou um
instrumento socializador e de desenvolvimento, onde grande parte das
políticas sociais é voltada para a inclusão escolar, as escolas passaram a
ser espaço próprio e adequado para a construção coletiva e permanente das
condições favoráveis para o pleno exercício da cidadania.
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Nem sempre é fácil vigiar, os filhos
eles crescem e querem ser independentes e a forma de mostrar essa independência
as vezes é no não falar e se achar capaz de resolver o problema por si mesmo
assim teriam respeito de todos, mas não sabem disso! Interferir na vida de um
filho não é invasão de privacidade é acima de tudo necessário e vital para seu
bem social e ambiental.
Também devem ser tomados cuidados na Web
Os jovens estão plugados às mídias e computadores no Brasil e
nos EUA e os pais precisam estar atentos ao uso que os filhos fazem dos
computadores. De acordo com o Norton Online Living
Report. (NOLR) da Symantec,
as crianças e jovens entre 8 e 17 anos no Brasil passam 70 horas mensais
conectadas a web, enquanto os pais acham que eles gastam somente 56 horas
mensais.
E boa parte deste tempo – 13 horas por
semana – é utilizada pelos jovens em sociabilização pela internet. No mundo, o
NOLR aponta que jovens e crianças pesquisadas são altamente ativos online uma
vez que:
73% das crianças enviam e-mails dos seus telefones;
As crianças gastam três horas por semana em média enviando mensagens de texto;
As crianças gastam três horas por semana em média enviando mensagens de texto;
93% das crianças socializam com a família e amigos
online, aproximadamente cinco horas por semana;
e 55% das crianças fazem amigos online, número
superior aos 46% nos países pesquisados ano passado e têm em média 37 amigos
online.
Acostume
seus filhos a consumir mídia com a família. Assistam a TV, joguem games e naveguem
na internet juntos e;
Use os
controles dos pais em todos os aparelhos: TVs e principalmente computadores.
Limite às classificações de jogos e programas monitore a utilização da
Internet, tenha filtros de conteúdo e uma segurança abrangente ativa e
atualizada em seu computador.
No
livro Proteja seu Filho do Bullying (ed.
Best Seller), o autor Allan L. Beane
dá dicas das perguntas certas a fazer:
- Quem estava envolvido?
-Quem foi o agressor?
- O que disseram exatamente para você? - Quando aconteceu?
- Onde você estava? - Tinha algum adulto por perto?
- Como você reagiu? - Há quanto tempo isso acontece?
- O que disseram exatamente para você? - Quando aconteceu?
- Onde você estava? - Tinha algum adulto por perto?
- Como você reagiu? - Há quanto tempo isso acontece?
“As crianças incorporam comportamentos e acabam reproduzindo-os quando estão em um ambiente sem hierarquia, seja como vítimas, seja como agressoras”.
“É
uma das formas de violência que mais cresce no mundo", afirma Cléo
Fante, educadora e autora do livro Fenômeno Bullying: Como Prevenir a
Violência nas Escolas e Educar...
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Ao aprofundarmos nossa reflexão, veremos claramente que o bullying, fenômeno cruel e silencioso, não traz somente consequências
negativas para o ambiente escolar. O fenômeno estimula a delinquência,
induzindo a outras formas de violência explícita, aptas a produzir, em larga
escala, “cidadãos estressados, deprimidos e com baixa autoestima, capacidade de
autoafirmação e de auto expressão, além de propiciar o desenvolvimento de
sintomatologias de estresse, de doenças psicossomáticas, de transtornos mentais
e de psicopatologias graves”.
As
estatísticas vindas dos estudos realizados por pediatras, pedagogos e psicólogos
mostram números cada vez mais preocupantes de tal prática em nossas
instituições de ensino.
Bullying é
uma situação que se caracteriza por agressões intencionais, verbais ou físicas,
feitas de maneira repetitiva, por um ou mais alunos contra um ou mais colegas.
O termo bullying tem origem na palavra inglesa bully, que significa valentão,
brigão.
Mesmo sem uma denominação em português, é entendido
como ameaça, tirania opressão, intimidação, humilhação.
O bullying pode ocorrer em qualquer contexto social, como escolas, universidades, famílias, vizinhança e locais de trabalho. O que, à primeira vista, pode parecer um simples apelido inofensivo pode afetar emocional e fisicamente o alvo da ofensa.
O bullying pode ocorrer em qualquer contexto social, como escolas, universidades, famílias, vizinhança e locais de trabalho. O que, à primeira vista, pode parecer um simples apelido inofensivo pode afetar emocional e fisicamente o alvo da ofensa.
Além
de um possível isolamento ou queda do rendimento escolar, crianças e adolescentes
que passam por humilhações racistas, difamatórias ou separatistas podem
apresentar doenças psicossomáticas e sofrer de algum tipo de trauma que
influencie traços da personalidade. Em alguns casos extremos, o bullying chega
a afetar o estado emocional do jovem de tal maneira que ele opte por soluções
trágicas, como o suicídio.
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