quarta-feira, 13 de abril de 2016

Padre Fábio de Melo - Perfeita Contradição ft. Fagner











“Violência escolar e o fenômeno 'bullying”
                                                                                                            
                                                                                                       Autora: Lucia M. S. Fagundes                                    


 INTRODUÇÃO


   O presente trabalho tem por finalidade demonstrar o aumento progressivo do fenômeno denominado Bullying dentro do contexto escolar, familiar, social e suas responsabilidades na família, na escola e na sociedade as consequências geradas são marcadas por uma agressividade excessiva sofrida por qualquer indivíduo, adquirindo personalidades de que podem ser processadas ainda na infância, independentemente de sua raça, crença, condição social, idade, entre outras características. Nesse artigo procura abordar alguns fatos reais referentes ao comportamentos e condutas da personalidade que a ciência ainda tenta resolver, à agressividade em contexto escolar, onde se impõem reflexões sobre o rendimento do ser humano como o próprio sistema educativo e o papel da escola na sociedade. De igual forma que seja exterminada do nosso cotidiano, algumas das abordagens foram feitas através de realidade e teorias, que surgiram na tentativa de explicar este fenômeno inaceitável.

                                                                                                                                        
        



                                                                                                                                              



  2011-11-26

A responsabilidade social diante do comportamento agressivo entre estudantes.


                                                                                                                                                                                                                  
Talvez porque o estabelecimento de ensino apelado não atentou para o papel da escola como instrumento de inclusão social, sobretudo no caso de crianças tidas como “diferentes”. Nesse ponto, vale registrar que o ingresso no mundo adulto requer a apropriação de conhecimentos socialmente produzidos. Sociedade, tendo noções do coletivo, da convivência harmônica e democrática.

      O lento processo de reconhecimento pela população e, sobretudo pelas escolas da frequência e da gravidade do bullying entre alunos, ganhou um importante fator de aceleração.
   Em Ceilândia, no Distrito Federal, o Tribunal de Justiça condenou a indenizar a família, uma escola que fora processada pela mãe de um garoto com acusação de que a instituição não tomara providências para resguardar o filho das frequentes agressões que sofria dos colegas.  O bullying merece uma atenção preventiva antes de tudo pelas escolas brasileiras, como já acontece em outros países. A boa escola é aquela que reconhece que nela pode ocorrer ou está ocorrendo o bullying. Sabe-se que a escola que afirma que lá não tem situações de bullying é na realidade a que mais tem, porque não reconhece e não toma providências. Os pais ao matricularem seus filhos devem saber da direção da escola qual o seu posicionamento em relação ao bullying, que medidas preventivas adotam e como agem quando detectam que alunos estão sendo vítimas. A boa escola é aquela que sempre no início do ano letivo anuncia com firmeza: nesta escola não se tolera o bullying. Ou seja, não se tolera a discriminação, a violência, a exclusão, a falta de respeito pelas desigualdades. A indenização através da justiça não é novidade em outros países.
Na Inglaterra as escolas se protegem com seguro. Mas as seguradoras só aceitam segurar as escolas que mantém um programa de prevenção do bullying.
Pesquisa feita pela Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e Adolescência (ABRAPIA) em 2002, com apoio do Ibope e da Petrobras, entrevistando 5.482 alunos no Rio, demonstrou que o bullying é tão frequente e tem o mesmo perfil que em outros países. O Observatório da Infância recebe inúmeros e-mails de pais queixando-se da dificuldade em protegerem seus filhos do bullying nas escolas. Sabe-se que é quase impossível controlar o bullying sem a intensa participação da escola. Com a atual decisão da Justiça, de punir as escolas com indenização às vítimas, estou certas que elas ficarão mais atentas e participativas. Afinal, vai doer no bolso!
(Lauro Monteiro)
                                                                                                                                                                                                               
Harmonia e Democracia.


   O "Bullying é um problema que engloba a sociedade não só em escolas de ensino fundamental e médio, mas também em universidades. O princípio de autoridade do professor foi um longo processo, mas nos anos sessenta com os movimentos estudantis o conceito de hierarquia foi reformulado. Poderia ter sido apenas o fim do autoritarismo nas escolas, porém a partir deste momento as crianças e os adolescentes perderam o conceito de autoridade imposto pelos professores e passaram a encarar a sala de aula como um local de enfrentamento e falta de respeito. A escola foi prejudicada por essa permissividade de modo que, até mesmo os professores são agredidos e excluídos pelos alunos e pelos seus responsáveis.

 O professor tem um papel muito importante neste contexto como desenvolver nas escolas um ambiente favorável à comunicação entre alunos, professores e funcionários. O interesse em estabelecer um convívio digno para todos, uma relação de respeito e confiança, deve partir de todos os profissionais pedagógicos com o auxílio das famílias e da sociedade.

Discutir a respeito do assunto tanto com os pais e com os alunos que quase sempre são vítimas de seu próprio mundo.

 Na realidade, não sabemos o que originou tal reação, na maioria dos casos precisamos analisar e conhecer melhor cada aluno, saber de onde estão vindos como ruas, lares dominados muitas das vezes pela brutalidade. A violência pode se tornar tão grave a ponto de os professores terem medo de repreender seus alunos, neste contexto ficará ainda mais distante a possibilidade de um consenso.                                                                  
  A criação de pequenos grupos em que os alunos possam repreender seus colegas e ter como foco a importância da harmonia no ambiente escolar, auxiliados pelos professores com o reforço positivo, dará uma dignidade aos alunos como, por exemplo, no trânsito, bombeiros, etc., principalmente aqueles que denotam algum tipo de agressividade. É necessária uma cumplicidade entre todos os interessados como (professores, família, alunos e governantes) em uma inclusão social que o sistema democrático deveria promover e ditar como leis e não apenas direito.
  Sem conhecer os alunos, os filhos, não sabemos como ajudá-los, suas histórias muitas vezes são pontos que podem nos dar uma direção para tal contexto não aconteça novamente e talvez nunca.
 Nestes casos tanto para a vítima quanto para o agressor, geralmente também sofreram algum tipo de repressão, ou mesmo já foi vítima de uma história parecida e de forma as vezes cruel se sente no direito ou no dever de agir da mesma maneira. 

                                                                    A família 

  A interiorização de tais conhecimentos e experiências vividas se processa, em primeiro lugar, no interior da família e do grupo em que este indivíduo se insere.  Cabe aos pais e responsáveis zelar pela condução de princípios básicos como respeito, eis que, neste processo de socialização ou de inserção do indivíduo na sociedade, a educação tem papel estratégico, principalmente na construção de cidadania.
  É no seio familiar que são construídos os primeiros conceitos de moralidade.
 Neste sentido, compete aos pais a responsabilidade pelos abusos e atitudes violentas praticadas pelos seus filhos. Tem pais que incentivam a briga e dizem se apanhar na rua apanha em casa, outras dizem para ignorar. Mas o ideal é a criança se preservar. "A vítima deve ser inteligente e se defender de um jeito que o agressor não perceba que está conseguindo atingi-la". Ou seja, a criança não deve retrucar e chorar para não mostrar fraqueza, e sim, superioridade.
Lógico: pais que vivem ausentes ou estressados por causa do trabalho e do cotidiano nem sempre favoráveis, costumam usar de gritos, tapas e até murros para exercer sua autoridade vão transmitir esse modelo de relacionamento aos filhos, mesmo sem perceber.

O Brasil, onde o incentivo à melhoria da educação de seu povo se tornou um instrumento socializador e de desenvolvimento, onde grande parte das políticas sociais é voltada para a inclusão escolar, as escolas passaram a ser espaço próprio e adequado para a construção coletiva e permanente das condições favoráveis para o pleno exercício da cidadania.

Os pais devem ficar atentos a conversa ainda é a base de tudo. Pergunte seu filho, sem usar tom de cobrança seja seu amigo.                                                                                         Temos até livros para proteger do Bullying!
   Nem sempre é fácil vigiar, os filhos eles crescem e querem ser independentes e a forma de mostrar essa independência as vezes é no não falar e se achar capaz de resolver o problema por si mesmo assim teriam respeito de todos, mas não sabem disso! Interferir na vida de um filho não é invasão de privacidade é acima de tudo necessário e vital para seu bem social e ambiental.   


                                      Também devem ser tomados cuidados na Web
Os jovens estão plugados às mídias e computadores no Brasil e nos EUA e os pais precisam estar atentos ao uso que os filhos fazem dos computadores. De acordo com o Norton Online Living Report. (NOLR) da Symantec, as crianças e jovens entre 8 e 17 anos no Brasil passam 70 horas mensais conectadas a web, enquanto os pais acham que eles gastam somente 56 horas mensais.
    E boa parte deste tempo – 13 horas por semana – é utilizada pelos jovens em sociabilização pela internet. No mundo, o NOLR aponta que jovens e crianças pesquisadas são altamente ativos online uma vez que:
73% das crianças enviam e-mails dos seus telefones;
      As crianças gastam três horas por semana em média enviando mensagens de texto;
93% das crianças socializam com a família e amigos online, aproximadamente cinco horas por semana;
e 55% das crianças fazem amigos online, número superior aos 46% nos países pesquisados ano passado e têm em média 37 amigos online.
    Acostume seus filhos a consumir mídia com a família. Assistam a TV, joguem games e naveguem na internet juntos e;
    Use os controles dos pais em todos os aparelhos: TVs e principalmente computadores. Limite às classificações de jogos e programas monitore a utilização da Internet, tenha filtros de conteúdo e uma segurança abrangente ativa e atualizada em seu computador.
         No livro Proteja seu Filho do Bullying (ed. Best Seller), o autor Allan L. Beane dá dicas das perguntas certas a fazer:
- Quem estava envolvido?                                                       -Quem foi o agressor?
- O que disseram exatamente para você?                                - Quando aconteceu?
- Onde você estava?                                                                 - Tinha algum adulto por perto?                                                                                  
- Como você reagiu?                                                                - Há quanto tempo isso acontece?

“As crianças incorporam comportamentos e acabam reproduzindo-os quando estão em um ambiente sem hierarquia, seja como vítimas, seja como agressoras”.

“É uma das formas de violência que mais cresce no mundo", afirma Cléo Fante, educadora e autora do livro Fenômeno Bullying: Como Prevenir a Violência nas Escolas e Educar...

  As consequências no ambiente escolar e na sociedade

  
   Ao aprofundarmos nossa reflexão, veremos claramente que o bullying, fenômeno cruel e silencioso, não traz somente consequências negativas para o ambiente escolar. O fenômeno estimula a delinquência, induzindo a outras formas de violência explícita, aptas a produzir, em larga escala, “cidadãos estressados, deprimidos e com baixa autoestima, capacidade de autoafirmação e de auto expressão, além de propiciar o desenvolvimento de sintomatologias de estresse, de doenças psicossomáticas, de transtornos mentais e de psicopatologias graves”.
   As estatísticas vindas dos estudos realizados por pediatras, pedagogos e psicólogos mostram números cada vez mais preocupantes de tal prática em nossas instituições de ensino.
   Bullying é uma situação que se caracteriza por agressões intencionais, verbais ou físicas, feitas de maneira repetitiva, por um ou mais alunos contra um ou mais colegas. O termo bullying tem origem na palavra inglesa bully, que significa valentão, brigão.
Mesmo sem uma denominação em português, é entendido como ameaça, tirania opressão, intimidação, humilhação.

   O bullying pode ocorrer em qualquer contexto social, como escolas, universidades, famílias, vizinhança e locais de trabalho. O que, à primeira vista, pode parecer um simples apelido inofensivo pode afetar emocional e fisicamente o alvo da ofensa.                                                                                                                                                                                       
    Além de um possível isolamento ou queda do rendimento escolar, crianças e adolescentes que passam por humilhações racistas, difamatórias ou separatistas podem apresentar doenças psicossomáticas e sofrer de algum tipo de trauma que influencie traços da personalidade. Em alguns casos extremos, o bullying chega a afetar o estado emocional do jovem de tal maneira que ele opte por soluções trágicas, como o suicídio.
         






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